Como eu sempre me lembro
De teus lábios inauditos
Amenos como tarde de Setembro
Joviais lugares infinitos.
Ah! Esse sabor adocicado
Com um travo assisado de acidez
Berço do amor e do pecado
Em que se esboroa minha lucidez.
Pudesse eu o tempo congelar
Para juntar teus lábios aos meus,
Num beijo para nunca acabar,
Em puro idílio dos céus.
In "O Tempo das Coisas" , João Vasco
Um comentário:
Gostei imenso de todo o blog..obrigado :)
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