sexta-feira, 1 de junho de 2007

Teus lábios

Como eu sempre me lembro

De teus lábios inauditos

Amenos como tarde de Setembro

Joviais lugares infinitos.


Ah! Esse sabor adocicado

Com um travo assisado de acidez

Berço do amor e do pecado

Em que se esboroa minha lucidez.

Pudesse eu o tempo congelar

Para juntar teus lábios aos meus,

Num beijo para nunca acabar,

Em puro idílio dos céus.


In "O Tempo das Coisas" , João Vasco

Um comentário:

eu disse...

Gostei imenso de todo o blog..obrigado :)