Às vezes penso na mudança. Não naquela que pode ocorrer mas na que teria ocorrido e que acabou por não acontecer. A mudança supostamente possível. Aquela que tornaria o agora num mero talvez. Um pequeno gesto e tudo completamente alterado. Ou não. Até que ponto se pode garantir que eclodiria um efeito meramente provável pela acção de determinada causa? E como controlar a mudança hipotética, aquela que geramos apenas em nós e que depende de nossas assunções? Como perceber a mudança? Cada instante, cada pedaço de vida é passível de mudança. Não será a própria vida uma mudança, uma alternativa? Mudar é por vezes manter. Eu mantenho-me a mudar.
2 comentários:
'Nada é tão duradouro como a mudança.' (Ludwing Borne)
O que, ou melhor, quem nós seriamos hoje se tivessemos optado por um outro caminho ou alternativa, por 'um [outro] pequeno gesto'?
A mudança é constante e inevitável durante a vida tal como a morte. Quem sabe o quanto poder de escolha temos de facto?
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Gostei imenso do teu espaço e dos teus textos, especialmento dos teus poemas em prosa, voltarei com certeza mais vezes e parabéns pelo teu livro.
Beijos,
Joana.
;-)
somos as esolhas que fazemos... :)
beijo
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