Ninguém fica por mim,
Até vem mas logo sai
Rasga-me assim e vai
Nesta indiferença sem fim.
Como isto dói em dor
Não sentida mas sofrida,
Pungente estertor
Na vida carcomida.
Grito de raiva, aperto,
Modo de ser presente,
Nódoa que tão se sente,
Crónico desacerto.
Será isto a solidão?
Será isto a tristeza?
Oh tamanha certeza
É o pesar de imensidão.
Quero dançar uma valsa
Alguém me dá a mão?
Ou então quem sobalça
O tango de meu coração?
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Tão nobre como dança
Essa bem-aventurança
Que foge enquanto tento…
João Vasco
3 comentários:
Ao ler-te por cada estilo de dança soltou-se uma lagrima,coisas minhas,triste penar...
beijos incomuns da ci
A dor trespassa-nos... a cada gota q cai nos chão uma parte de mim desiste...
dou-te a minha mão... :)
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