Eu que já pensava sofismado no amor
E na história maviosa que se iniciava
Trazida assim pelo vento, com fulgor,
Enquanto o sol maior pestanejava.
Tu assim tão demais perfeita
E eu embevecido a suspirar, inocente,
Não te via já indecisa e contrafeita
Naquela verdade que se mente.
Agora perdi tudo o que restava
E aquela que em sonhos me amava
É uma lembrança da imaginação.
Só me resta pelos ditames da sorte
Estar já morto e aguardar a morte,
Eu, a sobejar, nestes dias de opressão.
João Vasco
3 comentários:
o lugar do ser, teimando em
não ser..
não pode ser!
bjs
Kerubina
Sucinto e sincero. Bom.
Muito bas as tuas composições poéticas. Desde que não percas a esperança...
Beijinho
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