terça-feira, 11 de setembro de 2007

As vozes que falam comigo nada dizem que me seja entendível. São ruídos de vida desenfreados pelos espaços redutores do tempo que acontece. Sons abafados pela distância que se cria entre o que alcanço e o que desejo. Ouço clamores férreos e sussurros plangentes.

Que dizem eles? São desassossego despido de palavras. Como se um bando de gaivotas grasnasse ao meu redor, à procura de nada, apenas com a vontade de soltar instintos implacáveis pelo facto de existirem. A continuidade desta melodia indecifrável faz-me cansado. Preferia a crueza do silêncio. Em que tudo sucede na quietude da previsibilidade. Será que irá parar este bulício? Onde estão as palavras? As vozes fugidias não são ditas mas eu as ouço. Sou apenas eu a falar comigo…


João Vasco

6 comentários:

Lúcia Laborda disse...

João, é a nossa consciência, nosso maior julgador. Principalmente quando somos exigentes conosco. Muitas vezes isso é bom porque ponderamos atitudes, porém as vezes castra-nos e nos impede de ir além.
Bom fim de semana! Fique com Deus!
Beijos

Ci Dream disse...

ai jony...k se passe??eh eh eh

beijos incomuns da ci

Lia disse...

mas são palavras, ainda assim só palavras...

um beijo

Lúcia Laborda disse...

Oie João! Passei por aqui. Uma semana feliz! Beijos

un dress disse...

sombras nas palavras...

e sombras...no silêncio




:)

Shiruvuio disse...

Joao não sei se vc disse isso realmente de verdade , mas as vozes ki falam comigo são exatamente assim como gaivotas que naun dizem coisa com coisa, que em algumas horas me dao vontade de gritar calem a boca...
sinceramente naun sei oq é isto, mas espero poder um dia entender.

se for verdade me fale mais pelo msn ou e-mail: silvio-lozano@hotmail.com