Tenho que apanhar o tempo
Na estrada que desponta.
Meus passos, ao destempo,
São a vida que não conta.
E os sons que me perfuram
Como pensamentos ansiosos
Cedem-me ecos que perduram
Além dos vazios desditosos.
Revejo-me pelo sábio costume
Dos usos feitos no vício de fuga
E o ardor da chama de meu lume
É o palco em que tudo se conjuga.
Sou náufrago arribado à areia
Da praia esboroada de meu ser,
Uma morada de casa cheia
Este meu modo de me entreter.João Vasco
6 comentários:
É de sua autoria?
Muito bonita!
Seu blog está na minha lista.
Bjo
mt interessante o blogue. n conhecia.
deixo uma dica de um autor novo que merece ser divulgado:
www.tiagonene.pt.vu
Patsy
Obrigada pela visita e pelo carinho! Adorei seu blog, sua bela poesia! Nostálgica, mas muito bonita!
Beijos
Olá João! Passei pra lhe ver, desejar um bom domingo e uma semana maravilhosa!
Beijos
revejo-me sempre nestas palavras
Postar um comentário