segunda-feira, 30 de julho de 2007

A certeza da desgraça

Eu não sou ninguém.

Sou o dia que não vem,

A pedra que é lançada ao mar,

A gota de chuva que cai no oceano,

A lágrima que se deixou de chorar,

O dia que não cabe no ano,

A brisa amena que se perde nos rostos,

A crispada maré de desgostos,

O momento passado e não vivido,

O facto consumado e tão esquecido.

Ainda me lembro de mim?


João Vasco

3 comentários:

storytellers disse...

:(

Let go!
or try to..

tb disse...

Espero que sim. Podemos ser tudo ou ser nada, mas não nos devemos nunca esquecer do que somos...
Beijinho

Ci Dream disse...

eu lembro-me de ti...:)

beijos incomuns da ci